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Os verdadeiros impactos da construção civil | Custos

Publicado em 09/03/2010 por

custos

CUSTOS

“O custo de uma construção mais sustentável pode ou não ser maior do que a da convencional, dependendo de vários fatores, tais como a localização da obra e o nível de sustentabilidade que se pretende”, diz a arquiteta Silvia Manfredi, diretora da ANAB Brasil [Associação Nacional de Arquitetura Bioecológica].

Segundo ela, a sustentabilidade deve priorizar o desenvolvimento de um bom projeto de arquitetura. “É o projeto que definirá as estratégias bioclimáticas, priorizando soluções visando a eficiência energética e conforto; o uso de sistemas e tecnologias para redução do consumo de água; e, principalmente, a otimização dos recursos utilizados na obra.

Com isso, pode-se chegar a um custo de 1% a 5% maior que o de construções tradicionais – e esse custo vem caindo nos últimos anos, no mundo todo.

“Devemos lembrar que o custo de operação de um edifício ao longo de 50 anos chega ser cinco vezes maior do que o custo de construção propriamente”, diz ela.

Adotando práticas sustentáveis, o Complexo Rochaverá conseguiu a certificação LEED, na categoria Gold. Exemplo recente no país, o complexo Rochaverá, da Tishman Speyer, embarcou tecnologias e práticas sustentáveis que renderam às duas primeiras torres, já concluídas, a certificação LEED, na categoria Gold. Dos R$ 600 milhões de investimento total no complexo Rochaverá, as torres A e B consumiram a metade. “Essa obra ficou entre 2% e 3% mais cara na comparação com uma construção convencional. Através da economia proporcionada à operação do edifício, o payback é de três anos, principalmente se o edifício for locado rapidamente, o que ocorreu com os dois primeiros edifícios”, enfatiza Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design & Construction da Tishman Speyer, empresa que concebeu o empreendimento. Nem por isso a locação é mais cara. Deveria, segundo Ceotto, porque o cliente vai pagar um condomínio muito menor. “O condomínio de um edifício como Rochaverá é 30% menor do que o de um prédio convencional”, conclui.

Para Silvia Manfredi, um dos caminhos apontados para tornar a obra mais sustentável, a industrialização da construção elimina desperdícios na obra; otimiza o uso dos materiais; aumenta a produtividade e tende reduzir a informalidade da mão-de-obra. “Porém, dependendo dos materiais utilizados, nem sempre a industrialização significa um ganho em termos biológicos, ou seja, na saúde de seus usuários. É o caso dos vários materiais que utilizam compostos orgânicos voláteis (COVs) – composição de milhares de elementos químicos, como o formaldeído e benzeno, presentes na fabricação de nylon, tintas, carpetes, colas e solventes”, alerta a arquiteta.

Texto retirado da Redação AECweb .

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